quarta-feira, 13 de maio de 2015
Capela da Senhora da Ajuda na Malhada Sorda
NOSSA SENHORA DA AJUDA
Nos contrafortes da raia ciscudana
Mas ocupando as beiras do Carril
Não sendo raia, mas de alma raiana
Habita um povo que nunca foi servil
Mas ocupando as beiras do Carril
Não sendo raia, mas de alma raiana
Habita um povo que nunca foi servil
De longa data e inspiração romana
Contando-se os anos já por mais de mil
A velha olaria, entre nós decana
Ali teve execução subtil
Contando-se os anos já por mais de mil
A velha olaria, entre nós decana
Ali teve execução subtil
Mas a Malhada é um santuário
A sinagoga velho relicário
Recorda crença que muda e não se transmuda
A sinagoga velho relicário
Recorda crença que muda e não se transmuda
No nosso tempo, de fraternidade
A todos cobre um manto de piedade
Quem o desdobra, a Senhora da Ajuda.
A todos cobre um manto de piedade
Quem o desdobra, a Senhora da Ajuda.
«Poetando», Manuel Leal Freire
